A PROSA MODERNISTA DA SEGUNDA FASE

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                O  ROMANCE  DE  30
1.CARACTERÍS-TICAS
 A primeira geração modernista tentou dar novo rumo á prosa, mas não conseguiu sustentar a ficção nacional deixada principalmente por José de Alencar, Machado de Assis e Raul Pompéia. Coube aos escritores da 2ª geração do Modernismo a promoção do nosso romance e conto, embora o romance modernista não tenha sido totalmente original. Nesta fase, a literatura dá um grande salto de qualidade e se distribui em três linhas básicas: a prosa regionalista, a prosa urbana e a prosa psicológica.
O regionalismo, que vinha do Romantismo e Pré-Modernismo, se concentra agora na região Nordeste, apresentando a seca, a opressão do grande fazendeiro e a briga pela posse da terra.
2.MARCO    
   iNICIAL
Em 1928, José Américo de Almeida publicou A BAGACEIRA, que reabriu a vertente regionalista já iniciada pelos pré-modernistas e românticos, sendo tido como o primeiro romance propriamente modernista.
3. O ROMANCE 
    DE  30
 A partir de 1930, um grupo de escritores começou a interessar-se pelos problemas sociais das diversas regiões do país e iniciaram a escrever romances de temática agrária, tentando usar suas obras como armas de combate contra as injustiças sociais. Encaravam seus romances como transformadores da sociedade. O início dessa fase foi com o já citado romance A Bagaceira, de José Américo de Almeida.
4.GRACILIANO  
    RAMOS

Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL), em 1892, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1953. Viveu durante muito tempo nos sertões do Nordeste, que conheceu profundamente, tendo sido prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios.Transferiu-se depois para Maceió, onde exerceu o cargo de diretor da Imprensa Oficial e Instrução Pública de Alagoas. Data desse período sua estreia na literatura, com o romance Caetés (1933), e a amizade com escritores da vanguarda nordestina: Rachel de Queiroz, José Lins do Rego e Jorge Amado.
Em março de 1936, foi preso como comunista, passando por diversos presídios e submetido a todo o tipo de humilhações. Sem provas formais de acusação, foi libertado em janeiro do ano seguinte. Dessa dolorosa fase de sua vida resultou Memórias do Cárcere, um impressionante depoimento sobre a realidade brasileira relacionada com o comunismo e sobre o sofrimento dos prisioneiros políticos.    
Ingressou posteriormente no Partido Comunista Brasileiro, tendo então viajado para a Rússia, experiência que relata em Viagem.
Graciliano Ramos é considerado um dos maiores romancistas modernos e seus romances tidos como romances de tensão crítica, isto é, o herói opõe-se e resiste ao meio natural e ao social, meios que o ferem e marcam de modo irreversível.
Seus romances têm como temas: a seca do Nordeste, o cangaço, a morte, o trágico, as injustiças sociais, o misticismo, os códigos primitivos de honra, a constante luta pela sobrevivência. Antonio Candido classifica a obra de Graciliano Ramos em:
romances em primeira pessoa: Caetés, São Bernardo e Angústia.
romance em terceira pessoa: Vidas Secas - considerada a grande obra do romance modernista brasileiro, retrata as subfiguras humanas, vítimas do fatalismo irredutível da região nordestina das secas.
romances autobiográficos: Infância e Memórias do Cárcere.
Outras obras: Viventes das Alagoas, Alexandre e outros heróis, Linhas Tortas, Insônia.
 . VIDAS SECAS: Enfoca o problema da divisão agrária.Apresenta a trajetória de Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos do casal e a cachorra Baleia. Fabiano é um camponês sem terra, para quem a seca apenas intensifica a miséria permanente. Seu drama está vinculado à divisão injusta da terra. É um romance formado por capítulos independentes, mas que constituem um todo.
5.JOSÉ LINS  DO  REGO

José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em 1901, no engenho Corredor, município de Pilar, Estado da Paraíba, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1957. Pertencia a uma família tradicional, ligada ao patriarcalismo rural e à economia açucareira do Nordeste.
Formou-se em Direito no Recife, época em que entrou em contato com Gilberto Freire e José Américo de Almeida. Esteve posteriormente em Alagoas, onde conheceu Rachel de Queiroz, até que se fixou no Rio de Janeiro, tendo aí colaborado assiduamente com jornais, escrevendo crônicas, ensaios críticos e reminiscências.
Estreou na literatura, em 1932, com Menino de Engenho, seguido pelos romances Doidinho, Bangüe, Moleque Ricardo, Usina e Fogo Morto - série que ele mesmo chamou de “ciclo da cana-de-açúcar".
Ao “ ciclo da seca e do cangaço" pertencem Pedra Bonita e Cangaceiros, romances impregnados do peculiar misticismo do Nordeste.
Autor regionalista par excelência, José Lins do Rego sempre manteve uma profunda relação com sua terra de origem, mas sem jamais perder a atitude crítica que Gilberto Freire imprimiu ao regionalismo modernista do Nordeste. Por isso mesmo sua obra é um dos maiores depoimentos humanos que se tem na literatura regional brasileira e, ao mesmo tempo, um depoimento social, ao narrar a ascensão e o declínio dos engenhos e toda a sorte de consequências que sofreram a região e sem habitantes.
Outras obras: Pureza, Riacho Doce, Água mãe, Eurídice, o biográfico Meus verdes anos.
FOGO MORTO:Esta obra focaliza o progresso e a decadência de um engenho de açúcar na Paraíba, no século passado. É considerado a obra-prima de José  Lins do Rego. O relato é dividido em três partes, cada qual correspondenmte a um personagem:
. Mestre Zé Amaro: artesão, homem amargo e sofrido, vendo a prepotência dos senhores rurais, a loucura mansa da filha. É apontado pelo povo como lobisomem. Engaja-se como informante de um grupo de cangaceiros, o que o faz encontrar uma saída social e pessoal para suas angústias.
. Coronel Lula de Holanda: É o típico proprietário de engenho em decadência, vivendo da memória das grandezas do passado, preso na casa-grande em ruínas, já meio maluco, recusando-se a compreender a extensão da sua miséria.
. Capitão Vitorino: Nas duas primeiras partes é um personagem grotesco, de quem todos zombam. Mas no último segmento do romance adquire uma grande dignidade, tem a força moral dos que acreditam na justiça e na liberdade. Luta contra tudo o que lhe parece opressão ou corrupção, a partir de seus princípios liberais.
6. JORGE         
    AMADO

Jorge Amado nasceu em Itabuna, região cacaueira da Bahia, em 1912, fez seus primeiros estudos em Ilhéus e formou-se em Direito no Rio de Janeiro. Colaborou na imprensa, estreando na literatura em 1932, com O País do Carnaval. Participou da luta política do país,filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo preso e, como outros prisioneiros políticos, submetido a humilhações na prisão. Posteriormente foi eleito deputado, pelo PCB, mas perdeu seu cargo, pois o partido foi considerado ilegal. Mudou-se então para o exterior, época em que visitou varias países socialistas.
Jorge Amado é o grande representante do regionalismo baiano. Suas obras apresentam uma linguagem aparentemente "incorreta" e simples - pois ele retrata o falar do povo - e um conteúdo humano e social cheio de elementos folclóricos, de tradições e crenças da Bahia. Criou tipos marginalizados, utilizando-se deles para analisar toda a sociedade.
Até 1950, seus romances são marcadamente políticos e sociais e, a partir daí, inicia uma fase mais lírica, em que trata, com humor, das coisas do cotidiano. Por essa razão, alguns críticos literários classificaram sua obra em:
romances proletários: O País do Carnaval, Suor e Capitães da Areia. Seus temas são: o negro, as crianças abandonadas e delinquentes, a miséria do cais do porto, enfim, a vida urbana em Salvador.
. romances do ciclo do cacau: Cacau, Terras do Sem Fim e São Jorge dos Ihéus. Seus temas são: o cangaço, a exploração do trabalhador nas fazendas de cacau, ou seja, os problemas sociais, econômicos e políticos da zona rural.
• romances líricos e crônicas de costumes: Jubiabá, Mar Morto e Gabriela, cravo e canela.
Outras obras: Seara Vermelha; O amor de Castro Alves (reeditado como O amor do soldado); Os Subterrâneos da Liberdade; A morte e A morte de Quincas Berro D'Água; Os velhos marinheiros; Os pastores da noite; Dona Flor e seus dois maridos; Tenda dos milagres; Bahia de Todos os Santos; ABC de Castro Alves; O cavaleiro da esperança; O mundo da paz; O gato malhado e a andorinha sinhá; Teresa Batista cansada de guerra; Tieta do Agreste; Farda, Fardão e camisola de dormir; Tocaia grande; O sumiço da santa; Navegação de cabotagem.
7.RACHEL  DE  
   QUEIROZ

Rachel de Queiro nasceu em Fortaleza (CE) em 1910. Teve uma infância itinerante, devido à grande seca de 1915, vivendo entre sua terra natal, a fazenda de sua família (no interior do Ceará), em Belém (PA) e, mais tarde, no Rio de Janeiro, onde se fixou definitivamente.
Tradutora, cronista, teatróloga, romancista, estreou na literatura em 1930, com o romance O Quinze, escrevendo em seguida João Miguel, obras acentuadamente regionalistas, de acordo com os padrões dos romances modernistas brasileiros e que retratam a paisagem nordestina: a seca, o flagelo, a miséria, a fome, o cangaço e o coronelismo.
Participou de atividades políticas em 1937 (início do Estado Novo de Getúlio Vargas), tendo sido presa por suas ideias esquerdistas. É dessa época Caminho de pedras, romance social e politicamente engajado. 
As Três Marias, no entanto, foge ao regionalismo, ao contar as experiências de algumas adolescentes num internato religioso, que se veem, depois, diante da realidade da vida. E um romance que fala de problemas psicológicos.
Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ser admitida, em 1977, na Academia Brasileira de Letras.
Suas obras:
romances - O Quinze, João Miguel, Caminho de pedras, As tr~es Marias, O galo de ouro, Memorial de Maria Moura.
teatro - Lampião, A beata Maria do Egito, A sereia voadora.
crônicas - A donzela e a moura torta, Cem crônicas escolhidas, O brasileiro perplexo, O caçador de tatu.
literatura infantil - O menino mágico.
8.ÉRICO  
   VERÍSSIMO
Érico Veríssimo nasceu em Cruz Alta (RS), em 1905, e faleceu em Porto Alegre (RS), no ano de 1975. Filho de uma rica família que se arruinou financeiramente, foi obrigado a trabalhar ainda jovem como bancário.
Em 1931 mudou-se.para Porto Alegre, onde foi secretário, redator e, mais tarde, dire -tor da Revista do Globo.
Estreou em 1932, com Fantoches, mas o marco inicial de seu êxito como romancista acontece no ano seguinte, com Clarissa. A partir daí iniciou uma intensa atividade literária, indo várias vezes aos Estados Unidos, em missões culturais, tendo também dado um curso de Literatura Brasileira na Universidade de Berkley.
E o representante do romance modernista da Região Sul do Brasil e seus temas abordam: os problemas sociais e humanos, decorrentes da imigração italiana no Rio Grande do Sul, e a crise moral e espiritual da sociedade urbana moderna, cujo cenário é Porto Alegre.
Podemos dividir a obra de Veríssimo em três fases:
primeira fase: Fantoches, Clarissa, Caminhos Cruzados, Música ao Longe, Um Lugar ao Sol, Olhai os Lírios do Campo, O Resto é Silêncio e Saga.
segunda fase: O Tempo e o Vento - trilogia épica que narra a saga de uma família, desde o século XVIII até o século XX, retratando o passado histórico e a formação social e política do Estado do Rio Grande do Sul. Compreende três volumes: O Continente (o passado), O Retrato (início do século XX) e O Arquipélago (narrativa que chega até 1945, no governo de Getúlio Vargas).
terceira fase: O Senhor  Embaixador; O Prisioneiro e Incidente em Antares. Fase de postura universalista, crítica e comprometida com os problemas políticos e sociais.
Outras obras: Gato Preto em Campo de Neve, A Volta do Gato Preto e México (narrativas de viagem); A Vida de Joana D'Arc (biografia); Solo de Clarineta (memórias).
9.DYONÉLIO
    MACHADO

(1895 – 1985) Gaúcho de Quaraí, formou-se pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, especializando-se em Psiquiatria. Deu início a sua carreira literária com Um Pobre Homem. Dedicou-se também ao jornalismo e à militância política, sendo eleito Deputado Estadual pelo Partido Comunista Brasileiro. Com a Revolução de 1930, o partido foi cassado e Dyonélio preso, o que tornou a acontecer diversas vezes durante o Estado Novo.
Por sugestão de Érico Veríssimo, escreveu um romance para um concurso de repercussão, com o qual recebeu o “Prêmio Mchado de Assis” de 1934. O romance se tornou a mais conhecida de suas obras. Os Ratos.
Sobre seu estilo podemos dizer dizer que Dyonélio Machado impressiona pela secura do seu estilo: a frase é concisa, econômica, substantiva, onde não transparece nenhuma empolgação. Mostra apenas as ações dos personagens, empregando o discurso direto ou indireto livre para revelar o que lhes vai na mente. Os personagens são mesquinhamente humanos, vivendo um dia a dia cinzento e medíocre, enclausurados numa realidade triste, miserável. Comunista, Dyonélio disseca criticamente a existência alienada do homem do capitalismo, mas seu texto não chega a ser panfletário ou ideológico, com a pretensão de denunciar a deformação provocada no homem pobre por um sistema social que o explora. Como psiquiatra que é, dá mais realce aos gestos, ideias, pensamentos, impulsos dos personagens.
Obras principais:
Os Ratos: Nela expressa a luta de Naziazeno na tentativa de conseguir dinheiro para pagar a dívida com o leiteiro, que se recusa a continuar trazendo o leite, se não receber o pagamento atrasado. Nazazieno passa o dia em busca do dinheiro, consegue, mas à noite sonha que os ratos devoraram o dinheiro.
Outras obras: Um Pobre Homem, Uma Definição Biológica do Crime, O Louco do Cati, Desolação, Passos Perdidos, Os Deuses Econômicos, Prodígios, Endiabrados, Sol, Subterrâneo, Nuanças, Fada, Ele vem do Fundão.
10.CYRO  MARTINS
(1908 – 1995) Romancista, ensaísta, novelista, médico psiquiatra. Pessoa simples e sonhadora, começou sua carreira aos 15 anos, escrevendo artigos políticos, oposicionistas, libertadores e contos regionais, publicados em jornais da sua cidade. Foi um dos autores mais produtivos do período e grande parte de sua obra está dedicada à temática rural. Em um dos seus contos, Alma Gaudéria, revive uma das últimas carreiradas de campanha, junto à venda de seu pai.
Seu primeiro livro publicado foi Campo Fora, onde retrata suas exdperiências infantis vividas na campanha, as gauchadas, as carreiradas, os “causos” de galpão, os tesouros e assombrações das lendas.
A literatura de Cyro Martins fala do gaúcho que foi uma figura de grande destaque histórico, mas tornou-se marginalizado pela evolução natural dos fenômenos sociais, econômicos e políticos. Foi um profundo estudioso da obra humana na ficção e na realidade.
Principais obras:
Porteira Fechada – tem como tema a tirania econômica da classe dominante (os fazendeiros)  sobre a massa de trabalhadores rurais. O problema básico é o da distribuição e da apropriação das terras e o modo de exploração das mesmas. Esse livro, junto com Sem Rumo e Estrada Nova  retrata a degradação que é imposta ao gaúchos pobres, motivada pelo afastamento do seu habitat natural, o campo, e a necessidade de se refugiar nas favelas das cidades grandes e forma o que é chamada “trilogia do gaúcho a pé”. Além disso, escreveu: A Entrevista, A Dama do Saladeiro, O Mundo em que Vivemos, Sombras na Correnteza, Príncipe da Vila.

1.Cândido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros:
Sobre a temática dos “Retirantes”, Portinari também escreveu o seguinte poemas:
(....) Os retirantes vêm vindo com trouxas e embrulhos       
Vêm das terras secas e escuras, pedregulhos           
Doloridos como fagulhas de carvão aceso
Corpos disformes, uns panos sujos,                                 
Rasgados e sem cor, dependurados                                         
 (....)
Homens de enorme ventre bojudo
Mulheres com trouxas caídas para o lado
Pançudas, carregando ao colo um garoto
Choramingando, remelento... 

Das quatro obras reproduzidas, assinale aquelas que abordam a problemática que é tema do poema.
(a) 1 e 2        (b) 1 e 3       (c) 2 e 3      (d) 3 e 4    (e) 2 e 4

2.Cândido Portinari, em seu livro Retalhos de Minha Vida de Infância, descreve os pés dos trabalhadores.
“Pés disformes. Pés que podem contar uma história. Confundiam-se com as pedras e os espinhos. Pés semelhantes aos mapas: com montes e vales, vincos como rios. (...) Pés sofridos com muitos e muitos quilômetros de marcha. Pés que só os santos têm. Sobre a terra, difícil era distingui-los. Agarrados ao solo,
eram como alicerces, muitas vezes suportavam apenas um corpo franzino e doente.”
As fantasias sobre o Novo Mundo, a diversidade da natureza e do homem americano e a crítica social foram temas que inspiraram muitos artistas ao longo de nossa História. Dentre estas imagens, a que melhor caracteriza a crítica social contida no texto de Portinari é:
3.Leia o fragmento abaixo, do capítulo chamado “O mundo coberto de penas”, penúl-
timo do livro Vidas Secas.
O  Mulungu do bebedouro cobria-se de arribações. Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo. Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado..
  Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.
Sobre esse fragmento e o capítulo mencionado são feitas as seguintes afirmações:
I- O capítulo retrata a seca que se aproxima anunciada pelas “arribações” (bando de aves), que chegam para beber a água restante no local.
II- Fabiano tenta e com ajuda dos dois filhos consegue matar grande parte das aves de arribação e expulsar o resto, podendo assim, o gado beber à vontade e eles ficarem na fazenda onde estavam.
III- Há uma ambiguidade no título do capítulo: o mundo está coberto de penas (aves) ao mesmo tempo em que está coberto de penas (sofrimentos) causados pela seca.
                                                Quais estão corretas?
(a) Apenas I          (b) Apenas II          (c) Apenas III           (d) Apenas I e II          (e) Apenas I e III
4-Leia o fragmento:
  “O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca.”
Em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, como exemplifica o texto, através das personagens, há uma aproximação entre:
  (a) homem e animal        (b) criança e homem          (c) cão e papagaio     
                   (d) papagaio e criança         (e) natureza e homem

                                                                                                                                                                                                                                              

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